O Brasil tem cerca de 7 milhões de desempregados, mas os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados revelam avanço na geração de empregos formais.
Reportagem de Alan Toledo e Messias Junqueira
Patrícia vive o desafio de uma nova empreitada na vida profissional. Oportunidade que abraça pra se destacar.
“Pra mim que gosto de trabalhar, gosto de lidar com o público, é uma oportunidade maravilhosa. Eu tô muito feliz de estar fazendo parte dessa empresa que me recebeu tão bem”, conta a vendedora Patrícia Nascimento.
A empresa que ela trabalha aproveitou o aquecimento do comércio. Contratou mais funcionários e ampliou o número de unidades. E para crescer existe um segredo. A valorização.
“Porque é difícil você soltar na mão dos outros seu comércio, é a virada de chave acontecer, são 22 lojas, você não consegue estar. Se você for numa loja por dia, você não trabalha, já dá 22 dias, tirando domingo, já acabou o mês, então assim, acho que é acreditar nos profissionais que estão com você”, afirma o proprietário, Diego Rhiad.
O Brasil criou 257 mil vagas formais em abril, segundo o Caged. Ficando bem acima da expectativa de economistas que previam cerca de 175 mil novos empregos no período.
“O setor de serviço é um setor simplesmente de um serviço imediato, que não exige tanta qualificação. Alguns setores, é lógico. Inclusive esse é o novo ramo da economia que cresceu de 2000 para cá. Então o serviço tem essa fragilidade porque ele cresce se a inflação diminui, mas se a inflação sobe, demite pessoas. Na verdade ele não transfere conhecimento, e não transfere tecnologia”, explica o economista Márcio Meireles.
Pequenas, médias e grandes empresas que juntas desenvolvem oportunidade e humanização.
“Saber o que a gente está vendendo é importante. Às vezes a gente não está um dia bom, mas tem que saber separar as coisas, então acho que isso é bem importante”, concluiu a vendedora.