Data recorda a importância da preservação do meio ambiente e especialista explica o quão importante é a conscientização da sociedade sobre o tema
Thiago Coutinho,
Da redação

A emissão de gases poluentes na atmosfera é a grande responsável pelo aquecimento global / Foto: Ralf Vetterle por Pixabay
Nesta segunda-feira, 14, foi celebrado o Dia do Combate à Poluição. A data reforça os cuidados que os impactos humanos têm sobre o meio ambiente, além de buscar soluções que ajudem a preservação do planeta — o que, em tempos de mudanças climáticas, torna-se um debate bem-vindo.
As agressões ao meio ambiente têm custado caro à humanidade. A produção industrial, que demonstrou crescimento exponencial no final do século 18 e na segunda metade do século 20, gerou um aumento na emissão dos gases na atmosfera que causam o efeito estufa. Os efeitos negativos destas ações estão cada vez mais evidentes. Segundo projeções do Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), os próximos 100 anos apresentarão um aumento médio entre 1,8°C e 4,0°C no mundo todo.
Mas, em uma escala menor, o que pode ser feito no dia a dia, nas casas das pessoas, para tentar diminuir o impacto da poluição? “As pessoas devem reciclar os seus lixos gerados, como: separar os metais, plásticos, vidros, papel, madeira, os lixos orgânicos e também evitar as queimadas que destroem a nossa camada de ozônio”, aconselha Paulo César Severiano de Lima, Engenheiro Sanitarista e Ambiental.
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Quanto ao aquecimento global, Paulo César salienta que já há tecnologias disponíveis, inclusive para indústrias, a fim de conter a emissão de gases na atmosfera. “Muitos países industrializados não querem reduzir sua produção, mas existem outras alternativas para reduzir a emissão de CO2, como filtros nas chaminés, troca de matéria primas e outras tecnologias.”
Ações de sustentabilidade
Nos últimos anos, as iniciativas de sustentabilidade têm se tornado cada vez mais comuns e presentes nas empresas. Algumas ações podem ajudar a diminuir o atual cenário negativo e conscientizar a sociedade. “Podemos realizar palestras para conscientizar a população sobre o uso de energias limpas como a eólica, fotovoltaica e também reforçar na base das escolas para educar essa nova geração, porque eles farão mais uso desta mudança”, afirma o engenheiro sanitarista.
A combustão de combustíveis fósseis ainda é responsável por grande parte da emissão de monóxido de carbono e outros poluentes na atmosfera. Mas a tecnologia contemporânea já encontrou um substituto para esses combustíveis. “O carro elétrico é um exemplo”, assegura Paulo César. “Na Europa, a meta é que até 2035 não haja mais veículos movidos a combustíveis fósseis”, revela.
A conscientização é importante, lembra o especialista, para que haja um amanhã para a Casa Comum, como diz o Papa Francisco. “Podemos conscientizar as pessoas por meio dos veículos de comunicação, mas a Igreja também tem seu papel de abrir um espaço para educar as pessoas”, finaliza.