Família

Movimento 'Mães que oram pelos Filhos' terá encontro na Canção Nova

Encontro nacional das Mães que oram pelos Filhos quer restaurar as famílias pelo poder da oração

Verônica Suênia
D
a Redação

Movimento “Mães que Oram pelos Filhos” começou com um grupo em 2011 / Foto: Arquivo Pessoal

O Encontro Nacional de Mães que oram pelos filhos, neste ano de 2022, volta a acontecer de forma presencial e tem como tema: “Convertei-vos e credes no evangelho” (Mc.1,15). O evento está na sua 8ª edição e será na Sede da Comunidade Canção Nova em Cachoeira Paulista (SP) no final de semana que antecede o Dia das Mães, de 29 de abril a 1º de maio.

O movimento de mães que oram começou com um grupo em 2011 em Vitória (ES). Em 2014, a Igreja declarou como movimento eclesial esses grupos de mães que foram se espalhando por várias partes do país. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) oficializou o movimento em 2019, indicando um diretor espiritual e reorganização do estatuto previsto. Os grupos de mães estão presentes em 3 continentes: América, Europa e Ásia.

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A coordenadora nacional do movimento, Ângela Abdo, contou à nossa equipe que, depois de duas edições sem a presença do público, as mães estão ansiosas pelo encontro deste ano, por causa do retorno presencial. “As mães estão eufóricas, vindo em caravanas de todos os estados do Brasil e também de outros países.”

Ângela também ressaltou o objetivo principal do movimento, que é a restauração das famílias através do poder da oração. “Esperamos encher a Canção Nova de mães aquecidas para buscar a conversão pessoal e de toda família. Queremos sentir a alegria da convivência próxima novamente.”

Efeitos da Pandemia

A coordenadora nacional lembrou ainda os desafios enfrentados nos dois anos de isolamento, que foi um tempo duro,  onde as famílias foram assoladas por problemas conjugais e psicológicos. O trabalho do movimento neste período foi muito importante para dar e às famílias, mesmo sendo de maneira virtual. Ela lembra que os encontros continuaram acontecendo através das plataformas digitais, para manter acesa a chama de fé e unidade. 

“Por outro lado, trouxe também o comodismo e individualismo, por isso esperamos que esse ano mostre que nada substitui o encontro presencial.”

A espiritualidade que norteia o movimento é do cotidiano: “rezar entre as as, ofertar as dores do dia a dia”.

Grupos de mães se unem em oração pelos filhos, buscando restaurar famílias através da oração / Foto: ChristinLola by Getty Images

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Sobre o movimento

Com o ar dos anos, o movimento foi sendo organizado de acordo com a distribuição da Igreja (estados, dioceses, regiões e paróquias). A coordenação nacional faz o pastoreio a partir das diretrizes estabelecidas para os grupos. 

Segundo Ângela, o Movimento ‘Mães que oram pelos Filhos’ realiza também um trabalho para “pescar” famílias fora da Igreja. Existem grupos de mães nas portas dos presídios e nos hospitais. E grupos dentro das escolas dos filhos. Foi criada a AMO (Associação Mães que Oram) e, em 2018, tinham cadastrados 578 grupos no Brasil, 11 no exterior, 9 nas escolas e 1 em hospital.

Os grupos presenciais acontecem nas paróquias. Há também grupos virtuais, que são mais direcionados para necessidades específicas: filhos dependentes químicos, homoafetivos, adotivos, especiais fisicamente e mentalmente, mães que perderam os filhos e até com problemas psicológicos e que não conseguem engravidar. O movimento alcança as mulheres casadas de várias formas e as mães em todos os contextos. 

Nas redes sociais os grupos rezam o terço pelos filhos diariamente.

e
.: Programação do encontro

 

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