Na primeira audiência de Leão XIV, na sala Paulo VI, a catequese foi dedicada ao clamor do Pontífice pela Paz e ao encerramento do Jubileu das Igrejas Orientais.
Reportagem de Adilson Sabará
O Papa Leão XIV convidou líderes mundiais a se encontrarem para negociar a paz. O Pontífice disse estar com o coração na mão e, por isso, apela para que “as armas se calem” em todas as regiões.
Da Terra Santa à Ucrânia, do Líbano à Síria, do Oriente Médio ao Tigré e ao Cáucaso, quanta violência nasce deste horror, vivido pelos fiéis das Igrejas Orientais, recordou Leão XIV, ao citar os “massacres de tantas vidas jovens em nome da conquista militar”.
O Santo Padre voltou a destacar o apelo do próprio Cristo que repete: “A paz esteja convosco!”, e acrescentou que “a paz de Cristo não é o silêncio do sepulcro que reina após o conflito e nem é o fruto da opressão, mas um dom destinado a todos e que traz vida nova”.
“A Igreja não se cansará de repetir: calem-se as armas”, assegurou Leão XIV. O Pontífice recordou que “os cristãos, orientais e latinos, especialmente no Oriente Médio, perseveram e resistem à tentação de abandonar as suas terras.
O Papa afirmou que fará todos os esforços para a paz e que a Santa Sé está sempre pronta para reunir os inimigos, cara a cara, para dialogarem entre si, a fim de reencontrarem a esperança e recuperarem a dignidade da paz.
Ao falar ao departamento para as Igrejas Orientais, o Santo Padre pediu aos pastores latinos que apoiem os católicos orientais da diáspora, para não deixar que suas tradições sejam diluídas “por praticidade e conveniência” ou “corrompidas por um espírito consumista e utilitário”.
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