A Igreja celebra nessa segunda-feira, 26, São Filipe Néri, fundador da Congregação do Oratório. Conhecido por seu bom humor é lembrado como o “santo da alegria” e da proximidade com o povo.
Reportagem de Aline Imercio e Adilson César Rodrigues
A família de Ana Roberta Sampaio sempre frequentou a Capela de São Filipe Néri, em Brejo Santo, no Ceará. Isso fez a jovem se inspirar na história do santo: “A alegria de São Filipe e fazer a caridade, me chamou muita a atenção”.
Filipe Néri nasceu em 1515 em Florença, na Itália. Aos 18 anos, foi aprender sobre o comércio com um tio, em Monte Cassino. Ao ter contato com monges beneditinos, teve uma experiência com a caridade e decidiu abandonar as riquezas e se entregar a Deus.
Da Congregação do Oratório de São Filipe Neri, padre Paulo Sandes explicou: “Ele não tinha a intenção de se tornar padre, ele queria ser um leigo consagrado. Cuidava dos pobres que estavam ali em Roma. Então São Filipe Néri começou a cuidar desses peregrinos, dos doentes que estavam lá em Roma, nos hospitais”, conta padre Paulo Sandes, da Congregação do Oratório de São Filipe Néri.
Em Roma, Felipe atendia peregrinos que chegavam à cidade eterna. Sempre alegre, meditava a palavra com os jovens, em um local chamado Oratório.
Em 1575, a Congregação do Oratório, criada por Felipe Néri, foi reconhecida oficialmente. Presente em várias partes do mundo, aqui no Brasil a sede está na zona leste de São Paulo, em uma paróquia dedicada ao santo.
Filipe faleceu em 1595, foi canonizado em 1622. Entre as tantas histórias de fé que deixou, está a da experiência que viveu com o Espírito Santo, enquanto rezava: “Vem o Espírito Santo em forma de bola de fogo, entra pela sua boca, penetra no seu coração, e depois da sua morte, que fizeram os exames viram que de fato o coração dele era maior, e tinha duas costelas quebradas. Consta desse impacto do Pentecostes, ele dizia: ’Basta Senhor, eu não o tanto amor’”, explicou padre Paulo.